Não existe dia fácil na vida de Jack Bauer (Kiefer Sutherland). Depois de lidar com sequestros, tentativas de homicídio em massa, atentados contra políticos, ameaças contra o seu país e - eventualmente - ainda ter de salvar a pele de sua filha, ele acabou saindo dos Estados Unidos. Passou pela Ásia e agora está na África fazendo trabalho voluntário. E nem assim é deixado em paz.
Um burocrata da embaixada vai até a escola onde ele está trabalhando intimá-lo a comparecer à sede do governo por lá. O motivo: levar Jack de volta para Washington onde responderia sobre detenção ilegal e tortura de prisioneiros. É desnecessário dizer que nosso herói não quer ir, certo?
Enquanto isso, o país africano está prestes a sofrer um golpe de estado e um coronel da milícia procura desesperadamente por crianças-soldado para engrossar seu exército. Acaba indo até o local onde Jack estava trabalhando e o eterno agente da CTU tem de entrar em ação. E como tudo em 24 Horas é interligado e sempre há mais traidores infiltrados do que pessoas de bem no comando, há ainda uma ligação entre os golpistas africanos e gente ligada à nova presidente eleita dos Estados Unidos, que está assumindo o comando do país enquanto Jack defende as crianças do outro lado do Atlântico.
Apesar de ser lançado aqui primeiramente em DVD, 24 Horas: A Redenção (24 - Redemption, 2008) foi feito para a TV. Ir até a África do Sul e gravar um episódio de duas horas foi a forma imaginada pelos produtores da série para tentar reacender a Jackmania que tomou conta do mundo todo a partir de 2001 e sofreu um baque enorme quando a sexta temporada foi um fracasso de crítica e a sétima foi atrasada para 2009 pela greve dos roteiristas de Hollywood.
A intenção foi boa, mas tirar tanto o Jack do seu ambiente urbano parece que não combinou. Ele só se tornou "O" Jack Bauer porque enfrentou seus inimigos corpo-a-corpo, algo que acontece muito pouco nessas duas horas em que o acompanhamos. E o final, que deixa pontas soltas para a série que já começou a se exibida lá fora, não tem cria a mesma angústia que outros cliffhangers já deixaram.
Se há uma vontade de voltar a acompanhar o Jack depois de 2 anos de férias (no meu caso, já que parei no fim do dia 4), é mais porque os amigos estão empolgados com o início da sétima temporada do que por esse filme, que só vale pela curiosidade. Se era redenção o que eles queriam, o resultado não foi alcançado. E nós sabemos como Jack fica quando as coisas não saem do jeito que ele queria...
A sétima temporada começou a ser exibida nos Estados Unidos e deve chegar ao Brasil em março.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Opine.